fiz dinheiros no YouTube, mas fui desmonetizada…

ora bem, este vídeo sai fora do calendário, mas por dois bons motivos: quero partilhar uma boa notícia e começar uma conversa…

no grande espectro das coisas, isto são só migalhas, mas na maioria dos casos, um vídeo de YouTube tem mais envolvido do que os 10 ou 15 minutos (ou, vá, 25, se forem faladores como eu) que se vêem no ecrã.

primeiro a boa notícia: ao fim de mais de 3 anos no YouTube, finalmente recebi o meu primeiro pagamento dos anúncios que passam antes dos meus vídeos! sim, estou 72€ mais rica! e como foi graças ao facto de VOCÊS aguentarem os anúncios até ao fim, quero que façam parte do processo de decisão e me digam no que devo gastar o dinheiro, portanto ponham os cérebros a carburar e deixem-me as vossas sugestões nos comentários do canal (para ficar tudo centralizado no mesmo sítio).

a segunda parte é mais séria: o meu canal não cumpre os novos requisitos do YouTube para continuar a ter anúncios. Será, portanto desmonetizado em breve.
conquistas como a de acima ficam um bocado mais longe, e não posso ir acumulando uns poucos cêntimos com os vídeos que já fiz e que vou fazer até estar de acordo com os novos critérios (vou, assim, perder rendimento com vídeos futuros, bem como alguns antigos que continuam a ter tráfego, que poderiam continuar a “pingar”).

no entanto, não é isso que me encanita mais: é o princípio da coisa. é a sensação de discriminação.
não fui afectada por aí além, mas pequenos YouTubers que tenham mais tráfego do que eu e consigam obter algum dinheiro dos anúncios, podem, se estiverem no limiar dos números, perdê-lo. entendam que os vídeos antigos vão ser desmonetizados também. se alguém tem um vídeo que estava a contribuir de forma relevante para o acumular de rendimento, vai parar de o fazer. há vídeos que são muito relevantes mas apenas por um curto período de tempo: se não estiverem monetizados quando saírem, depois já não vão render…
e isso, para quem tenha baixos rendimentos, pode ser uma razão para deixarem sequer de criar conteúdo. fazer vídeos é mais do que a ideia romântica de “basta uma telemóvel com câmara e uma janela”, requer tempo e, sim, em alguns casos como nos vídeos de beleza, algum dinheiro.

e os cêntimos que vão ser cortados aos milhares de pequenos YouTubers vão parar onde, perguntam vocês? responderam vocês muito bem: aos grandes.
não me parece uma boa “democratização da publicação” (parafraseando Matt Mullenweg).

na minha perspectiva, é simples: se tens uma visualização e o espectador quis aguentar um anúncio por TI e pelo TEU conteúdo, aquela fracção de cêntimo é TUA. pode não render tanto quanto mereces ou esperavas, mas trabalhaste para o ter.
mas isto sou eu e eu não mando no YouTube.

os meus objectivos pessoais mantêm-se: um dia conseguir ter rendimentos através do canal que paguem as despesas que tenho com ele e poder, quiçá, investir em coisas melhores — sempre para o canal. isto foi um passo atrás (ou para o lado), mas para a frente é o caminho e ainda tenho pés para andar.

posto isto, se queremos apoiar pequenos YouTubers, o que fazer?

  1. dar-lhes o nosso tempo:
    – subscrever o canal,
    – ver os vídeos até ao fim (o algoritmo está sempre à espreita),
    – dar prioridade aos pequenos sobre os grandes quando temos pouco tempo,
    – fazer binge-watching dos vídeos que estão para trás,
    – ver os vídeos mal saiam (muitos têm horário fixo de publicação, é fácil saber com o que contar);
  2. orientar uns trocos: se o canal tiver publicidade e o anúncio tiver um tamanho decente, não custa vê-lo até ao fim.
  3. estar presente: fazer comentários, deixar feedback quando é pedido, dar sugestões de conteúdo que gostavam de ver, são tudo formas de dar apoio que podem ser uma lufada de ânimo;
  4. espalhar a palavra: se gostas, partilha o amor e avisa os teus amigos de que aquele canal tem coisas que podem interessar-lhes (os mesmos problemas de pele, o mesmo gosto em maquilhagem, roupa, tipo de jogos, dicas de costura, o que for!)

LFBB unboxing — Janeiro 18

De volta aos desencaixotamentos depois de um hiato não-intencional: no mês passado eu e o estafeta andámos desencontrados, e este mês foi a própria LookFantastic a ter um atraso nos envios.

Tentei incluir as minhas opniões acerca dos produtos que tinham ficado para trás, por isso apertem os cintos que este vídeo é bastante recheado.

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Ultra-violeta 1

Um colectivo anónimo de entes decidiu que a cor do ano seria o ultra-violeta. portanto preparemo-nos para ser atacados de todos os lados com roxos, púrpuras, violetas e lilases. eu cá não me importo nada.

é uma cor que, apesar de ficar bem a toda a gente, pouco se vê por aí. portanto resolvi que, ao longo do ano, vou polvilhar o meu canal com várias iterações sobre o tema “O Roxo”.

se estiverem interessados, também posso fazer um post acerca de sombras nestes tons que valem a pena — é uma cor difícil de fazer bem feita, e sugestões nunca são demais, certo? digam de vossa justiça.

entretanto, fica o primeiro vídeo da série.

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Maybelline SuperStay — Up Close and Poresonal

Bom Ano, gente bonita!

De volta às lides das internetes, tinha de me re-estrear com um dos meus favoritos, um Up Close and Poresonal acerca da base SuperStay da Maybelline.

Consta que foi reformulada, e por isso anda a ser falada pelos intertubos afora, por isso resolvi dar um salto ao supermercado. Confesso que estou bastante bem impressionada. As marcas baratas andam a dar uma dor de cabeça às finas para justificar preços mais altos…

Se querem saber como foi a jornada de 10 horas com esta base, é só carregar no play.

Esta base está disponível em praticamente todas as grande superfícies (comprei a minha no Continente), e online na Feelunique.